segunda-feira, 14 de junho de 2010

(in)constância

O tempo aqui é esquisito, num único dia pode estar frio, calor, pode ter um sol lindo e uma chuva torrencial! Ou aquela garoazinha que insiste, persiste...é uma coisa de doido mesmo! A gente sai de casa com casaco, mas usando uma roupa mais levinha por baixo, caso esquente. Sai carregando sombrinha, mas sem esquecer de passar o protetor solar! Leva óculos de sol e uma meia reserva, caso chova demais e o pé acabe numa poça d’água...

Ou...a gente sai sem se importar com nada e, se chover, aproveita e toma um banho de chuva. E se esfriar dá uma corridinha escada à cima que é pra esquentar rapidinho...

O tempo aqui é assim...inconstante! O que deve mudar não é o tempo, mas o modo de ser das pessoas...esqueço agora que estava falando sobre o tempo e falo sobre o comportamento das pessoas. Ok, tudo bem que você pode se sentir feliz e triste no mesmo dia, e isso é até importante porque nem tudo são flores, nem tudo são pedras. É preciso compreender que mesmo a mais dura das dores não é eterna, assim como não é eterno o mais doce sentimento. A questão é a inconstância nas pessoas. Inconstância no modo de ser, ou seja, num momento a pessoa é cheia de moralismos, noutro momento é hipócrita, dissimulada! Como pode ser isso?!

Por mais negras que sejam as nuvens é preciso ter em mente que as nuvens passam e que, já falei isso antes, acima das nuvens sempre há o sol a iluminar! Por isso a pessoa constante sabe que nos momentos críticos precisa manter calma e pensar de forma clara, e que nos momentos de prazer também precisa aproveitar com certa cautela. Não estou dizendo para se prender, não se permitir aproveitar a vida...e sim para aprendermos a não nos afobar e sair trocando mãos e pés.

Ser constante para não temer os novos desafios, para não temer os inimigos (que por vezes estão dentro de nós mesmos...). Ser constante para manter a face tranqüila mesmo diante da pior imagem! Ser constante para compreender que a vida aqui não é a eternidade, é só uma passagem e, se um dia, ou melhor, quando a morte chegar, que a pessoa não encare isso como seu fim, e sim como um recomeço...

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