quinta-feira, 10 de junho de 2010

tempos idos

Romênia, 1467. O povo passa fome, frio, medo. As sombras estão por toda parte, as incertezas e as angústias imperam. Há sangue manchando o chão, por toda parte. Um temor paralisa as idéias, causa enjôos e uma ansiedade crescente. O sol custa a surgir, o dia permanece branco, as nuvens encobrindo o sol e assim, a noite chega mais cedo. Soldados se aproximam e prendem o pescoço daquela mulher, que tenta se livrar em vão. Ela vai sufocando aos poucos, seus olhos vendo o vazio dentro dos olhos daqueles homens, aos poucos vê apenas um brilho e então, a escuridão...ela para de se debater, sabe que é em vão, a vida lhe deixa. É um tempo de desgraças e tristezas, de maldade e privações. Mas há uma certa beleza nas canções entoadas nas tavernas, nos gritos de alegria ao beberem até cair. Ao esquecerem, por um tempo, toda sujeira e toda maldade. Nesses momentos quem, pois, iria dizer que a maldade está sobre a terra?!

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